27 junho, 2008

"Acordo ortográfico pode abrir mercado português"

A CBL informou que: "120 profissionais do mercado editorial reunidos na Câmara Brasileira do Livro discutem Acordo Ortográfico e concluem que as mudanças trarão boas oportunidades de negócios nos países de língua portuguesa.

Atenta às futuras mudanças nas normas ortográficas e ao seu impacto sobre o mercado editorial, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) promoveu nesta quarta-feira (14/04) uma palestra sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, medida que prevê uma padronização do português usado nos oito países que falam o idioma.

Cerca de 120 profissionais do setor assistiram à palestra do Assessor Especial do Ministério da Educação (MEC), Carlos Alberto Xavier, que traçou um panorama histórico do Acordo. Xavier explicou que a conclusão do processo aguarda apenas a aprovação do governo português. A partir daí, o MEC deve publicar um decreto para implantação das novas regras ortográficas. “A estimativa é de que o decreto seja publicado até junho próximo e entre em vigor a partir de janeiro de 2009. Haverá um prazo de três anos de adaptação, período no qual as normas atuais e as definidas no Acordo irão conviver”, explica o assessor.

Na avaliação do Ministério, o Acordo deve contribuir para o ensino e a difusão da língua portuguesa no exterior, além de fomentar a cooperação e o intercâmbio cultural e facilitar o processo de adoção do português nos órgãos internacionais.

Para a presidente da Câmara Brasileira do Livro, Rosely Boschini, o Acordo Ortográfico deve abrir fronteiras para as editoras nacionais nos países de língua portuguesa. “É uma ótima oportunidade para o setor ampliar mercado no exterior. Além disso, as novas regras podem resolver um antigo problema das editoras: o de ter que adaptar os livros produzidos aqui para o português usado nos diferentes países de língua portuguesa”, destaca a executiva.
Como forma de acelerar o processo para adoção das novas normas ortográficas, o Fundo Nacional para o desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao MEC, publicou no dia 7 de maio a Resolução nº 17, que autoriza as editoras a adequar os livros escolares de ensino fundamental e médio às mudanças implementadas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa já a partir do ano que vem. Em 2010, será obrigatório que todos os livros didáticos sejam publicados de acordo com as novas normas.

Os livros didáticos representam o principal segmento do mercado editorial brasileiro. Em 2006, o segmento alcançou a cifra de R$ 872 milhões, com cerca de 66 milhões de exemplares vendidos, representando mais de 41% do total do mercado. O governo federal é o maior responsável por esses valores. Somente no ano passado, o MEC comprou mais de 120 milhões de exemplares, o equivalente a R$ 882 milhões."

09 junho, 2008

Produção editorial é tema de pós-gradução

Saiu no PublishNews - 04/06/2008:

O Centro I - Presidente Vargas (Av. Presidente Vargas, 642 - Rio de Janeiro) está com as inscrições abertas para a pós-graduação em Produção Editorial. O curso tem o objetivo de preparar profissionais para planejar e conduzir toda a produção de material na mídia impressa ou digital - livros, jornais, "house organs", vídeos, enciclopédias, revistas, folders, folhetos, sites, DVD´s e Cds-ROMs. Com carga horário de 360 horas, a especialização comporta disciplinas como redação de textos acadêmicos, tipos de redação, design editorial, história do livro no Brasil e no Mundo, economia do livro, ética e legislação na indústria editorial, entre outras. As aulas já tiveram início, mas os interessados em participar podem fazer os módulos já concluídos na turma seguinte do curso. A pós-graduação está sendo ministrada pelo doutor em lingüística da UFRJ, Nataniel dos Santos Gomes. As aulas acontecem aos sábados das 8h às 14h. Mais informações podem ser obtidas pelo site. da universidade.